quarta-feira, 4 de julho de 2012

As transformações, lutas populares e ideologias no Século XIX:



Lutas Operárias: - o que é o “movimento operário”?

Ludismo (Inglaterra, fim do séc. XVIII)→ Destruição de máquinas e sabotagens. Dura repressão.

Cartismo (Inglaterra, 1830-1840)→ Pressão popular sobre o Parlamento, por participação política e condições de vida. “Carta do Povo”, abaixo-assinados e manifestações.

Associações de Ajuda Mútua e Primeiros Sindicatos.



1850-1870 – “Segunda Revolução Industrial”:

- Desenvolvimento científico (mais integrado a indústria)

- petróleo.

- Investimento dos bancos nas indústrias.

- Industrialização em outras nações europeias e nos EUA.

-Novos transportes (ferrovia e barco a vapor) e comunicação (telégrafo)→ maior integração dos continentes.

- Protecionismo



As ideologias no Século XIX: - o que são ideologias? Como elas influenciam nossa visão de mundo?

-fortalecimento do liberalismo

-lutas pela democracia, ex.: 1848 (a “Primavera dos Povos”): trabalhadores urbanos contra governos autoritários (monárquicos) e a exploração industrial -França, Áustria e Prússia.



A questão social = desigualdade social, a exploração dos operários e problemas urbanos.

Anarquismo→ século XIX. fim das hierarquias e igualdade social. Estado visto como instrumento de opressão.

-Socialismo Utópico e Doutrina Social da Igreja Católica → moralização do capitalismo e solidariedade.

-Socialismo Científico→ Filósofo K. Marx (Alemanha 1818- Londres 1883). Propôs caminho para o movimento operário e uma visão “científica” da “questão social”→ revolução e coletivização da propriedade.


Nacionalismo→ Ideologia: prega as “comunidades nacionais” com características específicas, que deveriam ter Estado próprio e ser defendidas por seus habitantes. Século XIX→ invenção de “tradições nacionais”: importante na unificação da Itália (1861) e Alemanha (1871).


O Imperialismo nos séculos XIX e XX: -o que é o imperialismo? O imperialismo existe até hoje?

- Circulação de pessoas e mercadorias facilitada pelas novas tecnologias – Século XIX.

- Busca por áreas coloniais pelos “desenvolvidos” (capitalistas e industrializados) – principalmente entre 1875 e 1914 + tecnologias da 2ª Revolução Industrial

Imperialismo = imposição da exploração em regiões distantes, com uso da força militar = Neocolonialismo.

Nacionalismo na busca por áreas de dominação, muitos conflitos entre países europeus.



século XIX → ideia de raça→ teses de Darwin (1809-1882)→ “Darwinismo social”. Colonização justificada ideologicamente como uma “missão civilizadora” + trabalho missionário.



A colonização se deu de diversas formas, dependendo de vários fatores, como a organização social das regiões almejadas e os interesses da potência colonial.





A colonização da África:



- Desde fins do Século XVIII campanha pela abolição do tráfico de escravos:

Inglaterra- grande adversária deste comércio.

A partir de 1820 o tráfico proibido (pela Inglaterra) ao norte da Linha do Equador.

Inglaterra: fiscalização .

- Em muitas regiões a população foi brutalmente explorada e massacrada.

- A “Conferência de Berlim” (1885): Diplomatas europeus repartiram a África em áreas de influência.

- População africana: resistências, negociações, revoltas, sabotagens, fugas.

- Século XX: domínio no interior.



A colonização da Ásia:

- A partir de 1850, dominação norte-americana, japonesa e europeia no interior.

- Combates violentos e estratégias de cooptação dos nativos.

- Índia: em 1876 declarada parte do Império Britânico. Rígido controle social.

-China:

Brava resistência ao domínio estrangeiro.

Inglaterra, França e EUA: estímulo ao uso de ópio pelos chineses.

Derrota chinesa na Guerra do Ópio (1839- 1842): divisão do território entre as potências imperialistas.



O caso japonês:

- A partir de 1868: modernização da economia e da sociedade, chefiada pelo Estado.

-A “Revolução Meiji”→ rápido desenvolvimento industrial (à custa de forte exploração dos trabalhadores).

- Início do século XX: expansão imperialista sobre a Coreia e a China.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Eduardo Galeano

E se a qualquer enciclopédia você perguntar qual foi o primeiro país que aboliu a escravidão, receberá sempre a mesma resposta: a Inglaterra. Mas o primeiro país que aboliu a escravidão não foi a Inglaterra e sim o Haiti, que ainda continua expiando o pecado daquela dignidade.

http://narrativasargentinas.wordpress.com/2011/09/28/eduardo-galeano-%E2%80%9Co-haiti-nao-precisa-que-estrangeiros-multipliquem-suas-calamidades%E2%80%9D/

domingo, 17 de junho de 2012


Prova da UERJ do dia 16 de junho de 2012 comentada – parte de humanas!



44) questão sobre o World Trade center – tranquila, com opções fáceis – gabarito C: após os atentados o aumento da intervenção militar norte americana no Oriente Médio foi legitimada!



45) questão sobre romantismo – a opção que falava de integração racial era incorreta pois o Brasil vivia a escravidão! Resposta: D. O romantismo vai se referenciar no indígena para a construção da nossa nacionalidade – confiram com a Roseane!



46) questão do Boas- gabarito A – não podemos falar de etnocentrismo, pois isso significaria dizer que o Boas acha SUA ETNIA SUPEROR – falamos mais ou menos sobre isso...



47) questão de história – trabalhismo – ainda vamos discutir sobre: letra B



48) D – década de 1930, pós cirse de 1929, falaremos ainda sobre em história...



49) leitura de gráfico – gabarito A

50) gabarito A – pensem no capitalismo contemporâneo e no nosso consumismo...

51) AÍ ESTÁ UMA QUESTÃO BOA, O ALUNO BEM INFORMADO LEU SOBRE AS MALVINAS, DADO QUE FOI ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS DA INVASÃO INGLESA NAS ILHAS – Gabarito: D

52) questão da geografia: B

53) questão complicada, dado que a letra D para mim também cabe, pois o Porto-Maravilha visa se tornar um espaço de consumo, logo de serviços... mas, o gabarito foi a B, dado que a Perimetral é um abuso contra a Bahia de Guanabara e etc.

54) povoamento = conceito da geografia. Gabarito: C

55) questão de geografia. Quem fosse atento matava fácil. Olha como a China exporta máquinas e derivados industriais, enquanto a África exporta produtos de pouco valor agregado (matérias-primas) – gabarito B



56) questão sobre as línguas indígenas. Muito fácil também, só responder com atenção! Gabarito C



57) questão de geografia – gabarito: C



58) questão de geografia – gabarito:A

59) questão de geografia – gabarito:C – atenção que tinha uma pegadinha. Os migrantes quando se reproduzem nesses países europeus aumentam o crescimento demográfica. A gente tende a pensar só nos franceses de origem e etc, aí está a pegadinha!

60) questão tranquila – essas novas fontes de energia precisam de tecnologia avançada - D

As Independências das Américas

As independências americanas: EUA, Haiti e América Espanhola.



- O que é “independência”?



Como ocorreu a dos EUA?

A independência das 13 colônias inglesas na América do Norte (1776):



- Mudança na postura metropolitana (meados do XVIII):

  . criação de novos impostos

  . limites à autonomia política e econômica das colônias

  . boicotes, revoltas, sabotagens pelos colonos

- O processo de independência:

  . articulação dos colonos: reivindicação de representação política e, depois, declaração de independência (1776) = influência de princípios iluministas

  . Guerra contra Inglaterra (1776-1781) e vitória dos colonos: apoio de países europeus e participação de escravos

- Pós-independência:

   . Criação dos Estados Unidos, com Constituição dos EUA, República e o Federalismo = exemplo nas Américas

   . Manutenção da escravidão e voto censitário







A independência do Haiti (1804): -como ficaram as colônias francesas após o governo jacobino?

- Luta pela abolição e pela independência: lideres negros. 85% de população escrava.

- Influência iluminista

-1804, com apoio inglês, derrotam Napoleão.

-Massacre de parte da elite branca.

-Em 1825, com um governo conservador, a França reconhece a independência.

- “Haitianismo” →temor das elites escravistas da América do exemplo haitiano.

- Isolamento da ilha.

                                                                                                               

As independências das colônias espanholas na América (1810-1825)



- Contexto histórico (início do XIX):

Precedentes:

A independência do EUA;

Iluminismo;

Ineficiência da Espanha em gerir as colônias;

Bloqueio Continental→ foco da Inglaterra na América.

Os criollos: independência = ampliação de seus poderes

- O processo de independência:

Invasão napoleônica à Espanha: Cabildos (câmaras coloniais) como “Juntas Governativas”.

- Apoio popular a independência.

- guerras de independência.

-Adoção republicanismo (EUA), exceto o México por pouco tempo.

- Independências conservadoras: para o povo quase nada mudou.

- Independência política, não econômica.



Pan-Americanismo→ Simon Bolívar→ união da antiga América espanhola, fracassada.


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As transformações da América Portuguesa e o processo de independência do Brasil.



As transformações da América Portuguesa (século XVIII):

- Século XVIII→ Descoberta das minas e aumento do controle metropolitano;

- transferência da capital de Salvador para o RJ.

A sociedade mineradora → tensão cotidiana.

Guerra dos Emboabas” 1707- 1709→Paulistas desejavam o controle das minas derrotados. “Revolta de Vila Rica (ou Felipe dos Santos)”→ Contra as casas de fundição e o quinto.



Séculos XVIII e XIX→ aumento do tráfico negreiro, destaque de comerciantes “brasileiros”.



As conjurações (ou inconfidências):

Minas Gerais, 1789→ intelectuais criticando Portugal - planejavam a independência de Minas sem acordo a escravidão.

- grupo foi descoberto e Tiradentes (mais humilde deles) enforcado.

Bahia, 1798→ “Conjuração dos alfaiates”- diferentes setores sociais→ cunho social.



Período joanino (1808-1821):

- Fuga da Corte portuguesa→ invasão de Napoleão a Portugal. Suporte da Inglaterra.

Projeto de um império Luso-Brasileiro com base na América.

A caminho D. João VI faz a “abertura dos portos brasileiros às nações amigas”= fim do Pacto Colonial.

Rio de Janeiro: Nova sede do Império→ 1ª grande transformação da cidade.

Novas Instituições: imprensa régia o Banco do Brasil (para o desenvolvimento econômico), faculdades (duas), vinda de artistas.

Manufaturas no Brasil.



-1810 D. João VI: tratados com a Inglaterra→ privilégios comerciais e civis. D; João VI se compromete a acabar com a escravidão (não cumpriu).



Em 1815 o Brasil como “Reino Unido a Portugal e Algarves”.



D. João VI em 1817 destrói a “Insurreição Pernambucana”→ Revolta contra a Corte do Rio de Janeiro. Privilégios da presença da família real: só no Sudeste. Elites abandonam o movimento.



- O processo de independência:

Revolução liberal do Porto (1820) → Retorno do rei, constituição (fim do absolutismo) e sujeição do Brasil. D. João retorna, mas D. Pedro permanece no Brasil.



Ultimato das cortes portuguesas para a volta de D Pedro: declara a independência em 1822→ Apoio das elites Brasileiras. Brasil: Monarquia, escravidão, latifúndio. Mantém a unidade territorial. Independência sem grande participação popular.

Império Brasileiro: independência política, mas não econômica→ dependência, principalmente da Inglaterra.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

século XVIII: a Europa em transformação

As revoluções inglesas e a Revolução Industrial



1. As Revoluções Inglesas (1640-1689)



Antecedentes:

Século XVII→ rei X Parlamento.

- Guerras Religiosas.

1653: Guerra→ vitória das tropas Parlamentares, base popular.

Radicalização→ “Niveladores” e “escavadores” → liberdade e participação política popular.

- rei decapitado em 1649.




A República de Cromwell→ Puritano burguês.

1651: “Atos de Navegação”.

1653 = “Lorde Protetor”, rei de fato.



 A Revolução Gloriosa→ 1688: Guilherme de Orange da Holanda, sem guerras é coroado e assina a “Petição dos Direitos” (Bill of Rights)= parlamentarismo. Assim, o “rei reina, mas não governa”→ fim do “absolutismo” na Inglaterra. - Burguesia: grande participação política.



A 1ª Revolução Industrial (2ª ½ do séc. XVIII):

 

a) Inglaterra:

- a partir da década de 1780→ Inovações na produção (máquinas à vapor)→ fábricas.

- O pioneirismo inglês: Acumulação de capital / cercamento dos campos (expulsão dos camponeses e a terra como mercadoria)

c) O mundo das fábricas:

- inversão da produção: a máquina dita o ritmo.

- Péssimas condições de vida e trabalho→ Insatisfação de trabalhadores (operários) e repressão.

- crescimento das cidades


d) Novas concepções econômicas e sociais:

liberalismo econômico→ Adam Smith  (1723-1790) → crítica ao mercantilismo. Defende a “lei da oferta e da procura”.

Começo do iluminismo.



O iluminismo e a Revolução Francesa:



- iluminismo:

apogeu: Século XVIII→ França

a) racionalismo; ciência; “direito natural”: Todos nascem iguais; liberalismo;

b) Doutrina não limitada aos burgueses. Panfletos, pela leitura coletiva, sociedades secretas (ex. maçonaria) e espaços privados.

c) Déspotas esclarecidos: Uso de alguns pontos do iluminismo (economia) por monarcas. Ex. caso português do Marquês de Pombal.



A revolução Francesa (1789 – 1815)



.Fases da Revolução



1) 1789→ França em crise econômica: Luís XVI:  aumento de impostos→  o terceiro estado se revolta com apoio popular→ Assembleia para a Constituição.

Luís XVI→ reação. Trabalhadores das cidades (Sans-culottes): revolta → batalhões populares. No campo → nobres mortos e documentos queimados. “Período do Medo”. Cancelados direitos feudais e dívidas dos camponeses.



Declaração de Direitos do homem e do Cidadão” →Liberdade, igualdade civil, liberdade de comércio e direito à propriedade.

1791→ Promulgada a primeira constituição da França→ voto censitário, só homens com renda votavam.

Grupos da Revolução: Gerondinos (moderados), Jacobinos (radicais) e planície

1792: guerra à revolução dos monarcas.

Jacobinos→ perseguição a todos que não apoiassem a revolução→ mortes em massa na guilhotina. Momento mais progressista, com a reformas sociais.

Instabilidade permanente da revolução: apoio Gerondino a Napoleão:



2) O período Napoleônico (1799 – 1815):

Estabiliza e cria ambiente propício para a burguesia. Reprime críticos e censura a imprensa.

1804: “Código Napoleônico”: pró-burguesia.

Governa por plebiscitos e é eleito imperador – participação popular.

Bloqueio Continental: Domina boa parte da Europa →  revanche e propagação da revolução. Todos os países europeus proibidos de comercializar com os ingleses.

Napoleão: fraco internamente e derrotado em batalhas (coligação anti-francesa). 1815: Napoleão exilado.
Monarcas: Congresso de Viena→restabelecer a ordem e o equilíbrio. Santa Aliança: sem a Inglaterra, que apoiava as independências americanas

sábado, 19 de maio de 2012

A América Portuguesa – Séculos XVI e XVII - economia e sociedade.

1- O caráter missionário da colonização→ Expansão da fé católica

   . Jesuítas→ contra a escravização indígena.

   . escravidão indígena: pela “guerra justa”.



2- A Escravidão Africana: razões para adoção

   . Posição da igreja contra a escravização indígena

   . lucrativo comércio de escravos.



2.1- Escravidão: múltiplas formas→ da violência à lealdade.

Hierarquias nas senzalas: diferenças permaneciam;

  

3- A União Ibérica (1580-1640)→ Portugal dominado pela Espanha:

3.1- Cai o Tratado de Tordesilhas ( Ampliação da colonização?)

3.2- Invasões holandesas

→ Holandeses em Pernambuco: protestantes→ “liberdade religiosa”.

→ Socorro das elites americanas às posses africanas.

→ expulsão dos holandeses – Nascidos na América= fundamentais



5- Formas de interiorização da colonização→ a busca das “drogas do sertão”, pecuária e bandeirantes (busca de ouro e indígenas).


A América Portuguesa nos séculos XVI – XVII.



1-      1500-1530

Feitorias e Fortalezas.

 Economia: Pau Brasil e escambo.
Portugal: foco no Oriente.



2- Pós 1530: ocupação efetiva→ Risco de perda. Busca de metais preciosos e plantio das primeiras canas de açúcar.



2.1- Administração do território


- Criação das Capitanias Hereditárias

   . colonização→ particulares. Sistema das Ilhas Atlânticas (como a plantation).

   . Capitão donatário: como um governador→ missão: povoamento e produção.

    . sucesso em  S. Vicente e Pernambuco.



- Governo-Geral - Bahia (1549):

   . guardar e controlar a posse.

    . governador-geral→ amplos poderes.

   . Com o tempo novas instituições e cargos foram surgindo.

   . O governo geral por vezes dividido com o RJ.



- Estado do Maranhão e Grão-Pará (1621)→ governo separado.

       

- VilasCâmaras Municipais:

   . atuação da elite local.    

   . Administração local, alguns impostos, licenças e negociação.



2.2. Economia colonial:

- Plantation (latifúndio monocultor exportador escravista) açucareira.

-O “Antigo Sistema Colonial” = colônia: suporte comercial da.

Produtos manufaturados, ferramentas


Colônia

Matéria prima,produtos agrícolas,metais preciosos


Metrópole



Brechas do sistema:

. produção para o consumo interno (pecuária),

. contrabando;
. comércio intercolonial: América (cachaça), África (escravos), Ásia (especiais e tecidos).

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A colonização inglesa, francesa e holandesa (séculos XVI – XVII)

1- O caso francês:

a) Primeira potência a contestar o Tratado de Tordesilhas.

b) Tentativas de colonização no século XVI frustradas.

c) Conquistas efetivas: século XVII comércio com indígenas na América do Norte / Caribe ex. Haitiplantations.



2- O caso Holandês:

a) busca por áreas produtivas. Ex. a invasão a Pernambuco (séc. XVII)

b) colonização por Cias de Comércio (Índias Ocidentais/Orientais)

c) a conquista de ilhas caribenhas (século XVII) açúcar



3- O caso Inglês:

a) Fins do século XVI: expedições ao Norte da América.

b) Ocupação de territórios americanos séculos XVII e XVIII

No norte:

Importante: São 13 colônias, independentes entre si.

Cias de comércio e doações para indivíduos particulares;

- Formas de ocupação diversas:

   - norte: migração de puritanos (calvinistas) produção mais familiar, muitas pequenas propriedades. Clima friosem  gêneros tropicais. Desenvolvimento dos comercianteso comércio triangular com outras colônias (pág 51) – desenho no quadro

       - Sul: Clima tropical produtos mais rentáveis. Grandes propriedades. Século XVII / XVII produção pela ‘servidão por contrato’, substituída pelo escravismo. →plantation

- a expansão das colônias para o Oeste por parte dos colonos

- Relações metrópole-colônia nas 13 colônias: capacidade de Auto-Governo (Assembleias, relativo controle de administradores)
c) Século XVII – domínio sobre ilhas antilhanas. Ex. Jamaica→ plantation

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mapa da miséria e da desigualdade econômica no Brasil

Dados do Censo 2010, que balizaram ações do Brasil sem Miséria, principal programa social da gestão de Dilma Rousseff, detalham onde vivem 8,5% dos brasileiros com renda familiar de até R$ 70

http://www.estadao.com.br/especiais/mapa-da-miseria-e-da-desigualdade-economica-no-brasil,141007.htm

Dá para ver, além da renda média, quais municípios tiveram maior crescimento nos últimos 10 anos, quais tem maior desigualdade econômica, além da proporção de pessoas que vivem na miséria.

A expansão e a colonização espanhola na América: (sécs XV- XVI)

1- A conquista espanhola:

a)1492 nas Antilhas (Caribe) achando ser a Índia evidências de ouro

b) diferentes formas de conquista.

c) O choque bacteriológicomorte de ¾ da população indígena.



2- A colonização: diversidade geográfica e humana:

a) Características econômicas regionais diferenciadas

-Plantations (monocultora escravista)→ Antilhas.

-Pecuária no Rio da Prata

- comércio entre as colônias.

b) exploração indígena:

exploraçãoindígena (mita nos Andes e quatequil no México) similares aos anteriores à conquista→ mineração

- encomienda: trabalho forçado nas haciendas por catequese

- jesuítas: exploração e educação nas aldeias



3- Administração e sociedade:

a) Os grupos sociais
- nascidos na América “criollos” (brancos, com riqueza e poder)

- Os Chapetones: administradores controle metropolitano.

b) administração:

  - dois vice-reinos, Peru e Nova Espanha (chapetones)

  - Cabildos (câmaras) negociação dos criollos com a metrópole

c) economia:

 - O Pacto Colonial exploração econômica. Proibição de atividades que não beneficiem a metrópole (ex. produção têxtil)

 - Contrabando e enriquecimento

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Todo dia era dia de índio

" Em comemoração ao Dia do Índio, o IBGE apresenta um conjunto de informações sobre a quantidade e a distribuição da população indígena no Brasil, nas Grandes Regiões, nas Unidades da Federação e nos Municípios. A situação do domicílio (rural ou urbano) também é considerada.

As informações têm por base a população que se autodeclarou indígena no quesito cor ou raça do Censo Demográfico realizado nas três últimas décadas: 1991, 2000 e 2010."
http://www.ibge.gov.br/indigenas/index.htm

Super importante sabermos, que tal dar uma olhada nas estatísticas?!

grande abraço!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A expansão marítima europeia e a expansão portuguesa (secs. XV – XVI)

1. A expansão dos países ibéricos

1.1 A construção de “Portugal” e da “Espanha”:

a) Portugal: formado na “Guerra de Reconquista” (1139)

b) A burguesia →comércio de especiarias

c) Espanha – Reunião de vários reinos (1469).

d) Acordo para a expansão: O tratado de Tordesilhas (1494) apoiado pelo papa – a divisão entre Portugal e a Espanha das terras a se conquistar.



2. A expansão portuguesa (secs. XV – XVI)

a) Espírito cruzadístico e comercial

b) pioneirismo português

c) África Ocidental:

- início do século XV ilhas atlânticas e no norte da África → plantio da cana-de-açúcar com mão-de-obra escrava negra.

 - Busca de metais, marfim e especiarias.

- inserção no comércio de escravos

 - Negociações com os soberanos africanos.

- 1488 – Périplo africano

d) África Oriental e na Ásia:

 - o encontro com grandes redes comerciais

- variadas estratégias de domínio.

 - Índia → Goa: “cabeça” do Império Português no Oriente.

 - China, Japão, Golfo Pérsico e Málaca (malásia)

  - Várias formas de colonização → o império formal e o informal

fotos - domingo: 01/04/12

Excelente domingo,
visitamos a Candelária e seu entorno, o CCBB (onde encontramos dois outros Polos) e a Praça XV.
Um dia muito produtivo!






As Monarquias Modernas (sécs. XVI-XVIII)

01 - formação dos Estados modernos (ou “absolutistas”)



Crise do séc. XIV→ favorece a centralização política do rei.

Rei: “cabeça”, mas precisa do corpo→ não governa sozinho.



02- Mercantilismo= política econômica das monarquias. A política controla a economia→ fortalecer o governo.



03- As reformas religiosas do século XVI:
 

3.2 -  questionamentos à igreja católica

3.1 - A igreja na Idade Média→ poder político e social



4-  Os movimentos reformistas:

a) Lutero (“Alemanha” –séc. XVI)

- Tentativa de reformar a igreja católica

- 97 teses – críticas e “salvação pela fé”

O rompimento e apoio dos príncipes alemães

A tradução da bíblia.

revoltas populares e repressão

b) Calvino: (França e Holanda – Séc XVI)

predestinação divina e a riqueza como sinal

Ideias pró burgueses

c) A Reforma Anglicana:

Inglaterra→ O rompimento com o papa por  Henrique VIII

Confisco das propriedades da igreja pelo rei



5- Contra-reforma (reforma católica)

-Antigas discussões revistas→O Concílio de Tentro (1545 a 1563)

conservadora→ inquisição e censura (o Índex)

-controle sobre o clero

 “propagação da fé católica” - A criação da Cia. de Jesus


6- Outros Movimentos:  anabatistas   e  Messiânicos

---- imagens ----
Lutero:


Calvino:

sexta-feira, 30 de março de 2012

O DIA QUE DUROU 21 ANOS - IMPERDIVEL -Doc sobre Golpe Militar 64
TV Brasil volta a exibir nos dias 30, 31 de março e 1° de abril, às 22h.
Série revela imagens e depoimentos históricos sobre o Golpe de 64

Este documentário é uma aula de História, registra depoimentos e conversas de funcionário da embaixada EUA , e dos presidentes americanos falando da participação dos Estados Unidos no Golpe Militar brasileiro. Mostra como a Marinha americana estava posicionada no Litoral Brasileiro para atacar caso fosse necessário. 

http://novidades.tvbrasil.org.br/docespecial/o-dia-que-durou-21-anos/

domingo, 25 de março de 2012

Entenda como a denúncia contra o coronel Sebastião Curió sobre o sequestro de guerrilheiros no Araguaia, durante a ditadura militar, pode cair no vestibular

Idade Média - crise e transformações

01- A Europa Ocidental Medieval (Sécs V - XV):


   - Descentralização política – vida rural no feudo: servidão

   - Vassalem e  lutas permanentes entre os nobres.

   - Teocentrismo. Teo=Deus →domínio católico





02- Século XI – Europa ocidental  -  Mudanças:

a) Renascimento comercial:

   - Aumento da produtividade → Aumento populacional

   - cruzadas: luta pela fé e comércio



b) Renascimento  urbano:

   - burgos: habitantes = “burgueses”

 

3) A crise do feudalismo no século XIV


- fome, peste (bubônica), guerra (100 anos) e revoltas

Efeitos da crise: enfraquecimento da nobreza feudal



O Renascimento (sécs. XIV-XVI) – Europa ocidental

- críticas aos valores da  Idade Média.

- Antropocentrismo: antro= homem  X teocentrismo medieval

- produção nas  artes, literatura,  filosofia (humanismo), ciências e direito.

IMAGENS RENSCENTISTAS:





O Oriente e a África nos séculos XIV e XV

1 - China, Índia e Japão: sociedade e tradições
      
a) O conceito de “Oriente” e o Eurocentrismo.
b) China: Localização e peculiaridades geográficas
       Tradições milenares e o apreço a cultura (China: Zhonguo “topo do mundo”) – A vasta filosofia confucionista;
        População Rural e dispersa;
       As caravanas e as trocas culturais. O exemplo do budismo;
       O alto desenvolvimento de métodos produtivos – desinteresse pelos produtos europeus (“bárbaros”).
      
c) Japão:
        A descentralização política dos shoguns.
        Isolamento
       

d) Índia:
       O longo processo da formação de castas. Brâmanes: dominação e exclusão. O sistema de castas.
       As especiarias e o comércio com distantes ilhas.
       A diversidade cultural para além dos indus.
      

e) O Império Mongol:
       Incrível extensão territorial, com partes da atual Coréia, China, Afeganistão e Rússia;
     Domínio da “rota da seda” (século XII);
     Sua fragmentação: mais um ingrediente da crise ocidental do século XIV
  
O Império Mongol no Século XIII
    f) O Império Turco Otomano:
     Regiões do Império Bizantino já vinham sendo dominadas desde o século XI;
     1453 – Queda de Constantinopla após vários ataques dos Turcos Otomanos.

2 – Muçulmanos:
    a) Religião revelada pelo profeta Maomé no Século VII: Construção de uma nova civilização;
     b) Expansão: comércio, produção, território e a propagação da fé (sem imposição religiosa em algumas das regiões conquistadas, ex. Península Ibérica);
    d) A fragmentação do Império (séc. IX).


3 – Povos da África ao sul do Saara (séculos XIV e XV):
    a) a imagem da África no Ocidente:
    Desconsideração das questões étnicas e a insistência na ideia equivocada de “raça”
    b) As peculiaridades e as muitas “Áfricas”: tribos, impérios, diversidade religiosa, cultural, dentre outros:
    c) A Geografia singular do continente.
    d) Guerras endêmicas, as várias formas de escravidão e a questão da religião.
    e) Os Portugueses e sua inserção em diferentes sociedades: o exemplo do Reino do Daomé.
    f) as regiões fornecedoras de escravos para Portugal e sua possessão americana.

Os povos da América nos séculos XIV e XV

A América antes da América (sécs. XIV e XV)
- Mesoamérica  – região pioneira no desenvolvimento da agricultura.
-Há pelo menos 1000 anos havia amplo grau de excedente agrícola na Mesoamérica e na região andina
    
 1- Os Maias:
Rica civilização, com refinada escrita, arquitetura e matemática;
Auge no século IX;


 2- Astecas:
Herdeiros de outros Estados, como o Maia;
Império em expansão militar desde 1425.
Os tributos sobre a produção e os trabalhos compulsórios;
Domínio sobre outros povos;


  3 – Incas:
Império – formação em cerca de 1438 ;
Amplo território, com grande diversidade geográfica;
Império em plena expansão quando da chegada dos espahóis;
Principal tributo: mita;
Inca: chefe estatal divino;
Domínio sobre outros povos
Império altamente controlado, diferente do Asteca, mais descentralizado; Sistema sofisticado de controle econômico;


4 - Grupos indígenas que habitavam a futura América Portuguesa:
- Litoral – predomínio do tronco lingüístico tupi;
- Os conflitos tupis – tapuias (não tupis);
- Guerra e canibalismo (antropofagia) e seus fins rituais;
- Populações nômades e seminômades com diferentes formas de cultivo/alimentação.

2012

Mais um ao de estudos se incia!
Sejam bem-vindos os novos e oi para os antigos.
forte abraço.