quinta-feira, 28 de julho de 2011

As transformações, lutas populares e ideologias no Século XIX:

O início das Lutas Operárias:

O ludismo (Inglaterra, início do século XIX)→ Destruição de máquinas e sabotagem as indústrias. Dura repressão da polícia.

Cartismo (Inglaterra, 1830-1840)→ Pressão popular organizada sobre o Parlamento, reivindicando participação política e melhores condições de vida, através da “Carta do Povo” e de abaixo-assinados e manifestações.

As ideologias que surgem no Século XIX:

Conjunto de ideias sobre o funcionamento ideal da sociedade, tratando principalmente da questão social (a situação dos trabalhadores na sociedade industrial).

Anarquismo→ Surge no século XIX e tem como objetivo acabar com qualquer tipo de hierarquia. Vê o Estado como um instrumento de opressão. Teve grande adesão de operários e disputou o movimento com os socialistas.

Bakunin - teórico anarquista que se envolveu em diversos debates com Marx

Socialismo→ Surge no início do século XIX. Defende o fim da propriedade privada e da exploração capitalista.

Socialismo Utópico→ Defendia a moralização do capitalismo e a solidariedade entre as pessoas, com a coletivização da produção.

Socialismo Científico→ Desenvolvido principalmente por Marx (Alemanha 1818- Londres 1883). Propôs um caminho para o movimento operário e uma visão científica da questão, sublinhando os interesses irremediavelmente opostos dos burgueses (patrões) e operários, além da necessidade de construção da “ditadura do proletariado”.

Karl Marx

Doutrina Social da Igreja Católica→ tomada de posição da igreja sobre a “questão social”, defendendo um capitalismo caridoso e o fim da “luta” entre os diferentes setores da sociedade.

Nacionalismo→ Ideologia que prega a existência de comunidades nacionais, que devem ser soberanas e defendidas por seus habitantes. O bem da nação deveria estar acima do individualismo. É importante notar que há no século XIX a invenção de uma série de “tradições nacionais”. Esta ideologia foi importante para a unificação da Itália (1861) e da Alemanha (1871), que buscaram formar mercados internos e se fortalecer, dada a unificação tardia.

O século também assistiu ao fortalecimento do liberalismo e de lutas pela democracia, como nos levantes de 1848 (a “Primavera dos Povos”), quando trabalhadores urbanos juntaram-se contra governos autoritários (monárquicos) e a exploração industrial na França, Áustria e Prússia.



Décadas de 1850-1870 – A “Segunda Revolução Industrial”:

- Desenvolvimento científico (cada vez mais integrado a indústria)

- Substituição da energia a vapor pela eletricidade e o petróleo.

- Investimento dos bancos nas indústrias, controle efetivo das fábricas.

- A industrialização em outras nações europeias e nos EUA.

-Surgimento de novas tecnologias de transporte (ferrovia e barco a vapor) e de comunicação (telégrafo), facilitando a maior integração dos continentes.

ferrovia - símbolo da segunda revolução industrial

domingo, 24 de julho de 2011

Ilha das Flores

Este documentário é espetacular, seja pela crítica ou pelo formato. Acho genial, o melhor já feito no Brasil... Gostaria muito que todos assistissem:

É importante percebos as contradições do nosso cotidiano...

domingo, 17 de julho de 2011

As transformações da América Portuguesa e o processo de independência do Brasil.

As transformações da América Portuguesa (séc. XVIII):



Descoberta de minas de ouro- Promove a mudança da capital para o Rio de Janeiro e o surgimento de novas atividades econômicas. Nas Minas=  enorme contingente de escravos e homens livres e pobres que buscavam o enriquecimento = tentativa de controle metropolitano.

A “Guerra dos Emboabas” 1707- 1709→Paulistas desejavam o controle das minas – derrota humilhante. “Revolta de Vila Rica (ou Felipe dos Santos)”→ Contra o estabelecimento de casas de fundição do ouro e a taxação em 1/5 da produção.

Séculos XVIII e XIX→ Significativo aumento do tráfico negreiro, com predomínio de comerciantes “brasileiros”.

 As conjurações (ou inconfidências):

Minas Gerais, 1789→ reunião de intelectuais (mineradores e comerciantes) que criticavam a política colonial portuguesa (principalmente a derrama, imposto individual que recairia sobre os habitantes das minas)- planejavam a independência da capitania, com bases iluministas, mas sem acordo sobre a questão da escravidão. O grupo foi descoberto e seu membro mais humilde, Tiradentes, foi enforcado em praça pública.

Bahia, 1798→ “Conjuração dos alfaiates”- reunião de diferentes setores sociais, articulação de cunho social, que buscava a igualdade racial e a independência.



Período joanino (1808-1821):

 - Fuga da Corte (do rei, sua família, tesouro e parte dos principais nobres e funcionários) dada a declaração de invasão de Napoleão a Portugal, pela aliança com a Inglaterra. A Inglaterra garante a segurança da fuga e Portugal põe em prática a já antiga ideia de fundar um império Luso-Brasileiro que teria como base a América. Ainda a caminho do Brasil, D. João VI decreta a “abertura dos portos brasileiros às nações amigas”, terminando oficialmente com o monopólio metropolitano.



Rio de Janeiro: Nova sede do Império→ algumas casas obrigatoriamente desocupadas para os nobres, reorganização do espaço urbano, embelezamento da cidade, surgimento de instituições de controle social (ex. polícia) e etc.

Surgimento de instituições de caráter nacional, como a imprensa régia o Banco do Brasil (para o desenvolvimento econômico), e estímulo a vinda de artistas, botânicos e etc.



Em 1810 D. João VI firma tratados com a Inglaterra, que passa a ter privilégios comerciais e civis . Além disto, o príncipe se compromete a acabar lentamente com a escravidão (o que não cumpriu).

São permitidas manufaturas no Brasil.



Em 1815 o Brasil é declarado “Reino Unido a Portugal e Algarves”, deixando assim de ter o estatuto de colônia.



D. João VI não retorna à Portugal, mesmo com o fim da ocupação de Napoleão. Inicia-se um movimento de reivindicação para sua volta no reino. Ainda como Regente, em 1817, destrói a “Insurreição Pernambucana”→ Revolta contra os altos impostos cobrados pela Corte. Insatisfação com a permanência da exploração, revelando o desagrado com a política joanina em outras regiões. Os privilégios advindos da presença da família real eram para as elites do sudeste, que em por seu turno financiavam o rei e em troca recebiam uma série de honras e mercês (títulos de nobreza, privilégios comerciais e etc.)



Em 1818 D João VI é coroado rei no Rio de Janeiro, no largo de São Francisco.



- O processo de independência:



Revolução liberal do Porto (Portugal, 1820): Exigência do retorno do rei e de uma constituição (fim do absolutismo), além da submissão da América.
                                                    as cortes de 1822
                                       

 D. João retorna, mas como forma de manter a estabilidade no Brasil deixa seu primogênito, D. Pedro.


O Brasil passava por uma série de revoltas escravas, o iluminismo fazia-se presente e a autonomia econômica em relação a Portugal era clara. As elites da América não aceitariam a volta a situação anterior a vinda de D. João VI. Além disto, vários países haviam conquistado a independência na América espanhola.


Com o ultimato das cortes portuguesas (que preparavam a constituição) para a volta de D Pedro, este declara a independência (7 de setembro de 1822), em clara sintonia com o conservadorismo das elites brasileiras, sem tratar a questão da escravidão, da estrutura agrária, dos anseios das camadas urbanas e etc., pois nossas elites temiam a perda do controle da situação.

terça-feira, 12 de julho de 2011

:D

Galera, muitos ainda tem dificuldade quanto a escolha do curso. No site http://guiadoestudante.abril.com.br/ há teste vocacional, vale a pena conferir. Grande abraço. Lembrando sempre que estou disponível para qualquer dúvida. Abraços.

As Américas Independentes.

A independência das 13 colônias inglesas na América do Norte (1776): início do capítulo 08

- Mudança na postura metropolitana (meados do XVIII):
  . criação de novos impostos
  . limites à autonomia política e econômica das colônias
  . boicotes, revoltas, sabotagens pelos colonos
- O processo de independência:
  . articulação dos colonos: reivindicação de representação política e, depois, declaração de independência (1776) = influência de princípios iluministas
  . Guerra contra Inglaterra (1776-1781) e vitória dos colonos: apoio de países europeus e participação de escravos
- Pós-independência:
   . Criação dos Estados Unidos, com Constituição dos EUA, República e o Federalismo = exemplo nas Américas
   . Manutenção da escravidão e voto censitário (só homens que comprovassem renda podiam votar).

A independência do Haiti (1804):

Ilha do Caribe, ex-colônia francesa, foi a segunda independência da América, única com a liderança de negros. A colônia tinha 85% de população escrava.
Neste processo, independência e abolição tornaram-se faces do mesmo movimento.
Os ideais de liberdade da Revolução Francesa juntaram-se com o inconformismo de escravos e libertos. Em 1793 o governo jacobino aboliu a escravidão nas colônias e a revolta dos negros fortaleceu-se ainda mais.
Tousaint (líder da revolução) participa das discussões da Revolução Francesa em Paris.

Em 1801 Napoleão tenta reestabelecer o regime escravista na ilha e prende Tousaint, que morre. Dessalines torna-se o novo líder que, com o apoio da Inglaterra, expulsa as tropas francesas em 1804.
Em 1825, após disputas internas e com um governo distante das reivindicações populares, a França reconhece a independência, que teve dentre outros episódios o massacre de parte da elite branca.

O processo gera o “Haitianismo” →sentimento de temor das elites escravistas de que esta revolução servisse como exemplo. Buscou-se isolar a ilha, mantendo-a marginal na economia e na política mundial.

As independências das colônias espanholas na América (1810-1825)

- Contexto histórico (início do XIX):

A independência do EUA, o iluminismo, a ineficiência da Espanha em negociar acordos com as elites hispano-americanas (criollos) que colaborassem para o não-rompimento político, a ideologia liberal, os interesses econômicos e políticos da Inglaterra e da França sobre as colônias e os problemas enfrentados pela Espanha (invasão das tropas napoleônicas e revoluções liberais internas), impulsionaram os movimentos.
Os criollos viam na independência a possibilidade de ampliação de seus poderes.

- O processo de independência:
No contexto da invasão napoleônica na Espanha muitos Cabildos (câmaras coloniais) passaram a controlar a administração local, contrapondo-se aos Chapetones (funcionários metropolitanos). Os Cabildos tornaram-se “Juntas Governativas” que organizaram, dentre outros, exércitos que lutaram nas guerras de independência.

As independências contaram com forte apoio popular, mas as novas nações se mantiveram conservadoras e autoritárias, excluindo o povo e mantando a exploração.
As novas nações adotaram o republicanismo (inspirando-se nos EUA), exceto o México, que foi uma monarquia por menos de um ano. O voto era censitário e as eleições cotidianamente fraudadas. O caráter agrícola e agroexportador foi mantido e questões sociais persentes no período colonial se mantiveram.

O Pan-Americanismo→ Proposta de unificação da América espanhola por parte principalmente de Simon Bolívar (1783 – 1830), líder de exércitos de independência. Objetivo não alcançado, dado o medo das elites locais de perderem seu poder e privilégios (principalmente para os mais pobres) e pela relativa inconsistência teórica das propostas.

As transformações da América Portuguesa e o processo de independência do Brasil.

As transformações da América Portuguesa (séc. XVIII):

Descoberta de minas de ouro- Promove a mudança da capital para o Rio de Janeiro e o surgimento de novas atividades econômicas. Nas Minas=  enorme contingente de escravos e homens livres e pobres que buscavam o enriquecimento = tentativa de controle metropolitano.
A “Guerra dos Emboabas” 1707- 1709→Paulistas desejavam o controle das minas – derrota humilhante. “Revolta de Vila Rica (ou Felipe dos Santos)”→ Contra o estabelecimento de casas de fundição do ouro e a taxação em 1/5 da produção.

Séculos XVIII e XIX→ Significativo aumento do tráfico negreiro, com predomínio de comerciantes “brasileiros”.

As conjurações (ou inconfidências):
Minas Gerais, 1789→ reunião de intelectuais (mineradores e comerciantes) que criticavam a política colonial portuguesa (principalmente a derrama, imposto individual que recairia sobre os habitantes das minas)- planejavam a independência da capitania, com bases iluministas, mas sem acordo sobre a questão da escravidão. O grupo foi descoberto e seu membro mais humilde, Tiradentes, foi enforcado em praça pública.
Bahia, 1798→ “Conjuração dos alfaiates”- reunião de diferentes setores sociais, articulação de cunho social, que buscava a igualdade racial e a independência.

Período joanino (1808-1821):

- Fuga da Corte (do rei, sua família, tesouro e parte dos principais nobres e funcionários) dada a declaração de invasão de Napoleão a Portugal, pela aliança com a Inglaterra. A Inglaterra garante a segurança da fuga e Portugal põe em prática a já antiga ideia de fundar um império Luso-Brasileiro que teria como base a América. Ainda a caminho do Brasil, D. João VI decreta a “abertura dos portos brasileiros às nações amigas”, terminando oficialmente com o monopólio metropolitano.

Rio de Janeiro: Nova sede do Império→ algumas casas obrigatoriamente desocupadas para os nobres, reorganização do espaço urbano, embelezamento da cidade, surgimento de instituições de controle social (ex. polícia) e etc.
Surgimento de instituições de caráter nacional, como a imprensa régia o Banco do Brasil (para o desenvolvimento econômico), e estímulo a vinda de artistas, botânicos e etc.

Em 1810 D. João VI firma tratados com a Inglaterra, que passa a ter privilégios comerciais e civis . Além disto, o príncipe se compromete a acabar lentamente com a escravidão (o que não cumpriu).
São permitidas manufaturas no Brasil.

Em 1815 o Brasil é declarado “Reino Unido a Portugal e Algarves”, deixando assim de ter o estatuto de colônia.

D. João VI não retorna à Portugal, mesmo com o fim da ocupação de Napoleão. Inicia-se um movimento de reivindicação para sua volta no reino. Ainda como Regente, em 1817, destrói a “Insurreição Pernambucana”→ Revolta contra os altos impostos cobrados pela Corte. Insatisfação com a permanência da exploração, revelando o desagrado com a política joanina em outras regiões. Os privilégios advindos da presença da família real eram para as elites do sudeste, que em por seu turno financiavam o rei e em troca recebiam uma série de honras e mercês (títulos de nobreza, privilégios comerciais e etc.)

Em 1818 D João VI é coroado rei no Rio de Janeiro, no largo de São Francisco.

- O processo de independência:

Revolução liberal do Porto (Portugal, 1820): Exigência do retorno do rei e de uma constituição (fim do absolutismo), além da submissão da América.
 D. João retorna, mas como forma de manter a estabilidade no Brasil deixa seu primogênito, D. Pedro.

O Brasil passava por uma série de revoltas escravas, o iluminismo fazia-se presente e a autonomia econômica em relação a Portugal era clara. As elites da América não aceitariam a volta a situação anterior a vinda de D. João VI. Além disto, vários países haviam conquistado a independência na América espanhola.

Com o ultimato das cortes portuguesas (que preparavam a constituição) para a volta de D Pedro, este declara a independência (7 de setembro de 1822), em clara sintonia com o conservadorismo das elites brasileiras, sem tratar a questão da escravidão, da estrutura agrária, dos anseios das camadas urbanas e etc., pois nossas elites temiam a perda do controle da situação. 

domingo, 3 de julho de 2011

A revolução Francesa (1789 – 1815)

A Primeira fase da Revolução Francesa (1789 – 1792):

1789→ Luís XVI convoca a reunião dos estados gerais – representantes dos três estados (clero, nobreza e povo) para solucionar questões financeiras mas a discussão torna-se política. 
Sem definição o rei fecha a reunião, mas o terceiro estado se revolta com apoio popular e impõe uma Assembléia para criar uma Constituição para o reino, que limitaria o poder do rei.

Luís XVI articula reação, mas os trabalhadores das cidades (Sans-culottes) reagem, tomando armazéns e paióis, dentre eles Bastilha. Formam-se batalhões populares e os revolucionários assumem cargos públicos. No campo castelos são invadidos, alguns nobres são mortos e documentos de servidão e de dívidas são queimados. É o Período do Medo. São cancelados os direitos feudais e as dívidas dos camponeses.

Em 26 de agosto de 1789 há a “Declaração de Direitos do homem e do Cidadão” →Liberdade de pensamento e religião, igualdade civil, liberdade de comércio e direito à propriedade.

1791→ Promulgada a primeira constituição da França→ Poder dividido em executivo (com o rei), legislativo e judiciário (eleitos). O voto é censitário, só homens com renda votavam.

Em 1792 a Áustria e Prússia declaram guerra à revolução. O povo rebela-se e defende a implantação da República.





A segunda fase (1792- 1795):
Nova Assembléia, chamada de Convenção, eleita pelo voto de todos os cidadãos (sufrágio universal) → dividida principalmente em Gerondinos (moderados), Jacobinos (radicais) e planície ou centro (oscilava entre os dois grupos),
 
Primeiro ano→ controle dos gerondinos. Há invasões estrangeiras contra a revolução. Por pressão popular e jacobina o rei (que tenta fugir) é guilhotinado. O povo reivindica o tabelamento de preços, o que não é atendido.

Em 1793 o poder passa para os jacobinos, sob a liderança de Robespierre. Inicia-se o período do Terror→ perseguição a todos que não apoiassem a revolução e mortes em massa na guilhotina. É o momento mais progressista, com a reforma agrária, a abolição da escravidão nas colônias, o tabelamento do preço de alguns gêneros alimentícios e dos alugueis e o sufrágio universal dentre outros.

Em 1794 os girondinos reassumem o controle e acabam com o “terror”, mantendo a perseguição apenas aos jacobinos (Robespierre é guilhotinado).
1795→  Nova constituição - retrocesso de conquistas sociais. Nova assembléia eleita, chamada Diretório.

A terceira fase - Diretório (1795- 1799):
Liderança dos gerondinos→ repressão aos radicais e aos populares. Há vários golpes de Estado sucessivos.
Para estabilizar o poder→ apoio a Napoleão Bonaparte, jovem general, popular pelas vitórias militares e gerondino. Em 1799 há um golpe de Estado que coloca três homens no governo, dentre eles Napoleão, que centraliza o poder.
O período Napoleônico (1799 – 1815):
Estabiliza as tensões e cria um ambiente propício para o desenvolvimento da burguesia. Reprime críticos e censura a imprensa.
Em 1804 cria o “Código Napoleônico” claramente pró-burguesia. Cria o Banco da França impulsionando o desenvolvimento industrial. Investe na infra-estrutura (estradas e etc.), para o deslocamento das tropas, a geração de empregos e a integração do mercado. Investe na educação pública, inclusive em Universidades, para gerar mão-de-obra especializada para a indústria e controlar a produção de conhecimento.

Napoleão Bonaparte, "coroado pelo povo"

Domina boa parte da Europa, colocando parentes e aliados como governantes das áreas dominadas→  Expansão como forma de revanche às nações inimigas da revolução e para a propagação da mesma (luta contra o absolutismo). Usa o exército como instrumento de geração de empregos e de aliados, também investe maciçamente em propaganda política.

Em 1804 promove e ganha plebiscito que o declara Imperador.
Em 1806, para enfraquecer a Inglaterra (nação inimiga da revolução) e fortalecer as indústrias francesas, declara o Bloqueio Continental→ Todos os países europeus estavam proibidos de comercializar com os ingleses. As nações→ prejuízo (Inglaterra: vendedora e compradora poderosa), além das indústrias francesas não conseguirem satisfazer as necessidades de consumo. A Rússia retoma o comércio com a Inglaterra e Napoleão tenta invadi-la, sendo derrotado em 1814.

Surge a coligação anti-francesa, com a Inglaterra, Rússia, Prússia, Áustria e Suécia, que se juntam as populações revoltadas pela ocupação Napoleônica. Internamente Napoleão também estava enfraquecido. Em 1815 Napoleão é exilado e morre em 1821.

Notem a extensão do Império de Napoleão 
Com a derrota, líderes monarquistas europeus juntam-se no Congresso de Viena, como o objetivo de restabelecer a ordem e o equilíbrio anteriores à Revolução. Forma-se a Santa Aliança, com a Rússia, Prússia, Áustria e França (sem a Inglaterra, que visava apoiar as possíveis independências americanas) para reprimir qualquer movimento contestatório.

A Revolução foi um grande exemplo e não pode ser anulada pelos monarcas absolutistas. O povo mostrou sua força e poder, mesmo sem conquistar ao final daquele contexto todas as suas reivindicações.

Indicação de Filme:
casanova e a revolução, como indicado em aula.