Descoberta de minas de ouro- Promove a mudança da capital para o Rio de Janeiro e o surgimento de novas atividades econômicas. Nas Minas= enorme contingente de escravos e homens livres e pobres que buscavam o enriquecimento = tentativa de controle metropolitano.
A “Guerra dos Emboabas” 1707- 1709→Paulistas desejavam o controle das minas – derrota humilhante. “Revolta de Vila Rica (ou Felipe dos Santos)”→ Contra o estabelecimento de casas de fundição do ouro e a taxação em 1/5 da produção.
Séculos XVIII e XIX→ Significativo aumento do tráfico negreiro, com predomínio de comerciantes “brasileiros”.
Minas Gerais, 1789→ reunião de intelectuais (mineradores e comerciantes) que criticavam a política colonial portuguesa (principalmente a derrama, imposto individual que recairia sobre os habitantes das minas)- planejavam a independência da capitania, com bases iluministas, mas sem acordo sobre a questão da escravidão. O grupo foi descoberto e seu membro mais humilde, Tiradentes, foi enforcado em praça pública.
Bahia, 1798→ “Conjuração dos alfaiates”- reunião de diferentes setores sociais, articulação de cunho social, que buscava a igualdade racial e a independência.
Período joanino (1808-1821):
Rio de Janeiro: Nova sede do Império→ algumas casas obrigatoriamente desocupadas para os nobres, reorganização do espaço urbano, embelezamento da cidade, surgimento de instituições de controle social (ex. polícia) e etc.
Surgimento de instituições de caráter nacional, como a imprensa régia o Banco do Brasil (para o desenvolvimento econômico), e estímulo a vinda de artistas, botânicos e etc.
Em 1810 D. João VI firma tratados com a Inglaterra, que passa a ter privilégios comerciais e civis . Além disto, o príncipe se compromete a acabar lentamente com a escravidão (o que não cumpriu).
São permitidas manufaturas no Brasil.
Em 1815 o Brasil é declarado “Reino Unido a Portugal e Algarves”, deixando assim de ter o estatuto de colônia.
D. João VI não retorna à Portugal, mesmo com o fim da ocupação de Napoleão. Inicia-se um movimento de reivindicação para sua volta no reino. Ainda como Regente, em 1817, destrói a “Insurreição Pernambucana”→ Revolta contra os altos impostos cobrados pela Corte. Insatisfação com a permanência da exploração, revelando o desagrado com a política joanina em outras regiões. Os privilégios advindos da presença da família real eram para as elites do sudeste, que em por seu turno financiavam o rei e em troca recebiam uma série de honras e mercês (títulos de nobreza, privilégios comerciais e etc.)
Em 1818 D João VI é coroado rei no Rio de Janeiro, no largo de São Francisco.
- O processo de independência:
Revolução liberal do Porto (Portugal, 1820): Exigência do retorno do rei e de uma constituição (fim do absolutismo), além da submissão da América.
as cortes de 1822 D. João retorna, mas como forma de manter a estabilidade no Brasil deixa seu primogênito, D. Pedro.
Com o ultimato das cortes portuguesas (que preparavam a constituição) para a volta de D Pedro, este declara a independência (7 de setembro de 1822), em clara sintonia com o conservadorismo das elites brasileiras, sem tratar a questão da escravidão, da estrutura agrária, dos anseios das camadas urbanas e etc., pois nossas elites temiam a perda do controle da situação.
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