A América Portuguesa nos séculos XVI – XVII.
capítulo 06
1- Etapa Inicial: 1500-1530→ Sem ocupação do território. Construção de Feitorias e Fortalezas. Economia: Exploração de Pau Brasil e escambo com os indígenas. Foco da colonização portuguesa: Oriente.
2- Pós 1530: ocupação efetiva→ Risco de perda para outras potências.
Busca de metais preciosos e plantio das primeiras canas de açúcar.
2.1- Administração do território:
- Criação das Capitanias Hereditárias:
. colonização delegada a particulares. Sistema já testado nas Ilhas Atlânticas (assim como o cultivo da cana de açúcar).
. Capitão donatário: autoridade máxima, com funções como as de um governador (cobrava impostos, fazia a justiça e etc)
. Principal missão: promover o povoamento e a produção.
. O sistema não resultou no esperado, exceto em S. Vicente e Pernambuco. Apesar disto, donatários existiram até o século XVIII.
- Criação do Governo-Geral na Bahia (1549):
. resguardar e controlar a posse.
. Regimento (carta que instituía os poderes do governador geral) → dava amplos poderes.
. Com o tempo novas instituições e cargos foram surgindo (novas capitanias e governadores, ouvidores, secretários, etc.).
. Algumas vezes o governo geral foi dividido com o Rio de Janeiro.
- Criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1621)→ governo separado.
. Diferenças econômicas entre Amazônia e Nordeste
. Maior facilidade de contato com Lisboa que com Salvador (correntes marítimas e os ventos).
- Fundação de Vilas→ surgiam Câmaras Municipais:
. Local de exercício do poder dos “homens bons” (elite colonial, que se apresentava como “nobreza da terra”, os grandes latifundiários pioneiros).
. Cuidavam da administração local, cobravam impostos, concediam licenças de comércio e negociavam com as autoridades ou mesmo com o rei de Portugal.
2.2. Economia colonial
- A relação Metrópole-Colônia é representada através das relações econômicas tipicamente mercantilistas (o “Antigo Sistema Colonial”), com a colônia servindo apenas para gerar os maiores lucros comerciais possíveis, com exclusividade metropolitana, como no esquema acima. Mas, apesar de verdadeira tal relação exploratória, podemos afirmar que houve:
. uma importante produção para o consumo interno (pecuária, que se desenvolveu fora da faixa litorânea e foi importante para a conquista dos “sertões”) → Interiorização da colonização, muitas vezes com o trabalho de homens livres e pobres e indo para além do Tratado de Tordesilhas.
. Plantation→ Latifúndio agroexportador, monocultor e escravista. Havia outros tipos de unidade produtiva e por vezes as plantations tinham uma pequena parte com produção diferenciada (ex. mandioca para consumo da fazenda/ dos escravos→ brechas para produção de subsistência nas plantations escravistas).
. brechas nas relações comerciais (como o contrabando);
Engenho de açúcar - nordeste (século XVII)
A América Portuguesa – Séculos XVI e XVII - economia e sociedade.
1- O caráter missionário da colonização→ Expansão da fé católica
. Atuação dos Jesuítas→ defesa contra a escravização indiscriminada e exploração dos indígenas (em aldeamentos) pelos padres.
. Mas, o escravo indígena existiu largamente, principalmente no século XVI: a “guerra justa”→ contra os indígenas que não se aldeavam e assim podiam ser escravizados.
2- A Escravidão Africana: razões para sua adoção
. Plantation: Necessidade de mão de obra→ pouca população portuguesa (além das terras disponíveis para estes produzirem independentemente na América)
. Posição da igreja contra a escravização indígena
. Inserção dos comerciantes portugueses (ou “brasileiros”, “africanos” e outros da Europa) no comércio de escravos.
. Escravo: presentes em larga escala no reino. Escravidão também justificada pela cristianização dos pagãos.
. As diferentes faces da escravidão→ da violência indiscriminada as relações de lealdade. As hierarquias dentro das senzalas→ diferenças étnicas que permaneciam na América.
4- A União Ibérica (1580-1640)→ Portugal dominado pela Espanha.
4.1- Sem efeito o Tratado de Tordesilhas→ facilitação do avanço para o interior pelos portugueses, fortalecendo a prática dos pecuaristas.
4.2- Inimigos da Espanha sobre as possessões portuguesas→ Invasão holandesa na Bahia (1624-1625), Pernambuco (1630-1654) principal área produtora de açúcar, e nas possessões orientais e africanas.
4.3→ Holandeses em Pernambuco: protestantes→ a “liberdade religiosa”. As alianças com os indígenas. A “insurreição Pernambucana”→ Guerra entre grupos portugueses, holandeses, indígenas e negros.
4.4→ O socorro das elites americanas às praças africanas e a baixa iniciativa do reino português (pacto de não agressão com a Holanda).
4.5 → A insatisfação dos colonos;
A Insurreição Pernambucana - Pintura de Victor Meireles (1831-1903)
5- Formas de interiorização da colonização→ a busca das “drogas do sertão” (Amazônia), a pecuária e os bandeirantes (busca por indígenas e por minas).
Achei esse blog muito interessante.Curtiii pra caramba =D
ResponderExcluirProfessor! São de pessoas assim que o mundo está precisando. Só o amor pelo que fazes explica a sua atitude de querer ajudar-nos de todas as formas possíveis. Que Deus esteja sempre com você nessa caminhada. Um grande abraço de sua aluna do BGU-05.
ResponderExcluirObrigado gente!
ResponderExcluira idéia desse blog foi ótima, pois está tudo muito bem explicado algumas coisas q antes eu ñ conseguia entender ou ñ fazia sentido pra mim agora ficou mais claro! estou por dentro de tudo! valeu professor! BGU1
ResponderExcluirObrigada Thiago! Suas aulas são um show e o blog vai nos ajudar ainda mais. Valeu.
ResponderExcluirBGU 06